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Mercado mantém estáveis projeções para inflação e PIB, aponta Banco Central


Boletim Focus desta segunda-feira indica crescimento de 2,16% na economia e inflação em 4,55% para 2025.
Sede do Banco Central, em Brasília — instituição responsável pela divulgação semanal do Boletim Focus, que reúne projeções do mercado financeiro. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil) Por: Editorial | 10/11/2025 13:33

As projeções do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos de 2025 permanecem estáveis, conforme dados do Boletim Focus divulgados nesta segunda-feira (10) pelo Banco Central (BC).

A estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que mede a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi mantida em 2,16% para este ano. Para os próximos anos, o mercado prevê expansão de 1,78% em 2026, 1,88% em 2027 e 2% em 2028.

O desempenho da economia tem sido impulsionado pelos setores de serviços e indústria, que registraram crescimento de 0,4% no segundo trimestre. Em 2024, o PIB brasileiro encerrou com alta de 3,4%, marcando o quarto ano consecutivo de expansão.

A cotação do dólar deve encerrar 2025 em torno de R$ 5,41, e chegar a R$ 5,50 até o final de 2026.

Inflação

O mercado financeiro manteve a previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 4,55% para 2025. Para os anos seguintes, as expectativas são de 4,2% em 2026, 3,8% em 2027 e 3,5% em 2028.

A estimativa de inflação ainda supera o teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Em setembro, a inflação oficial subiu 0,48%, influenciada pelo aumento na conta de luz, acumulando 5,17% em 12 meses, segundo o IBGE.

Juros

A taxa básica de juros (Selic) foi mantida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). O BC justificou a decisão citando incertezas no cenário externo e a inflação ainda acima da meta.

O mercado projeta que a Selic encerre 2025 em 15%, caindo para 12,25% em 2026 e 10% até 2028.

A taxa de juros é o principal instrumento do Banco Central para conter a inflação: quando aumenta, o crédito fica mais caro e o consumo desacelera; quando diminui, o crédito se torna mais acessível, estimulando a produção e o crescimento econômico. Com informações: Jornal da Nova




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