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Estados Unidos anunciam acordos comerciais com países da América Latina, sem participação do Brasil (Foto: Reprodução)
Por: Editorial | 14/11/2025 07:17
Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira, 13, novos acordos comerciais com Argentina, Guatemala, Equador e El Salvador, que incluem redução de tarifas sobre exportações agrícolas desses países e maior abertura de mercado para produtos americanos. A medida, divulgada pela Casa Branca, deve impactar diretamente os preços de itens como banana, café e cacau no mercado interno americano, em um momento de insatisfação dos consumidores com o custo de vida.
Segundo o governo dos EUA, os parceiros latino-americanos aceitaram ampliar o acesso de produtos americanos a seus mercados em troca da redução de tarifas impostas às suas exportações. As tarifas gerais de 10% sobre produtos da Guatemala, El Salvador e Argentina, e de 15% sobre os do Equador, serão mantidas, mas haverá diminuição específica para determinados itens. Essas taxas haviam sido ampliadas nos últimos meses pela administração Trump como parte de sua estratégia tarifária iniciada em abril.
A Guatemala é responsável por 41% das bananas importadas pelos Estados Unidos, enquanto o Equador responde por 19%. A Argentina, por sua vez, concordou em abrir seu mercado à entrada de gado e aves americanas, além de simplificar normas para a importação de carne bovina dos EUA.
O ministro das Relações Exteriores da Argentina, Pablo Quirno, comemorou o acordo, afirmando que ele cria condições para ampliar investimentos americanos no país e reduzir tarifas em setores-chave. Os Estados Unidos também asseguraram acesso a minerais estratégicos, e os quatro países se comprometeram a não impor tarifas sobre serviços digitais americanos.
El Salvador e Washington divulgaram comunicado conjunto destacando o fortalecimento das relações econômicas. O presidente da Guatemala, Bernardo Arévalo, celebrou o resultado, afirmando que o país está entre os primeiros a concluir um pacto para reduzir e eliminar tarifas após meses de negociações. Com informações: IstoÉDinheiro
