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Instalações da Casa dos Ventos integram o programa estadual de expansão da energia limpa (Foto: Reprodução)
Por: Editorial | 14/11/2025 08:00
O Governo de Mato Grosso do Sul confirmou a implantação de três mega usinas de energia solar com capacidade para atender 63% do consumo atual do Estado. Os empreendimentos fazem parte de uma parceria com a Casa dos Ventos, que investirá R$ 5,12 bilhões nas unidades instaladas em Campo Grande, Paranaíba e Paraíso das Águas.
As usinas de Campo Grande e Paranaíba entram em operação em junho e julho de 2026, enquanto a de Paraíso das Águas tem início previsto para setembro de 2027. Durante reunião na Governadoria, representantes do Governo e da empresa apresentaram detalhes dos projetos e ratificaram os cronogramas.
Com a entrada em operação, Mato Grosso do Sul passará a figurar entre os dez maiores geradores de energia solar do país. A iniciativa integra o Programa MS Renovável, que busca ampliar a oferta de fontes limpas e garantir segurança energética ao Estado. De acordo com a Semadesc, a ampliação da capacidade elétrica é essencial para sustentar a atual carteira de investimentos privados, estimada em R$ 105 bilhões.
A tecnologia também reforça a transição energética brasileira. Segundo a Casa dos Ventos, o incremento da matriz solar contribui para diversificar a produção, acelerar a descarbonização e viabilizar soluções mais competitivas para o setor produtivo.
Capacidade e geração de empregos
A usina Rio Brilhante, em Campo Grande, ocupa 1.100 hectares e terá 1.105.920 módulos instalados, com capacidade de 491 MW. Já o Projeto Solar Seriemas, em Paranaíba, abrange 940 hectares, com 889.200 módulos e 400 MW. A maior unidade será o Projeto Solar Paraíso, em 1.250 hectares de Paraíso das Águas, com 1.252.800 módulos e potência de 640 MW.
Na fase de construção, os três empreendimentos devem gerar mais de 4 mil empregos. Todas as unidades já foram licenciadas pelo Imasul, com mais de R$ 25 milhões destinados a compensações ambientais e adoção de medidas de mitigação.
Energia limpa e políticas públicas
A expansão da matriz solar integra a estratégia estadual de neutralizar emissões até 2030. A energia fotovoltaica já auxilia na redução de custos do Governo e no avanço de políticas de modernização. Entre as iniciativas, o programa Ilumina Pantanal — que levou energia solar a 2.975 famílias isoladas — foi premiado internacionalmente como melhor projeto de eletrificação em áreas remotas.
O Estado também investe na instalação de painéis em escolas, parques e prédios públicos, ampliando eficiência e sustentabilidade. Com informações: Agência de Notícias MS GOV
