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Onda de calor faz alerta de perigo ser ampliado para 13 estados e DF, segundo Inmet


Locais com alerta têm previsão de temperaturas ao menos 5 °C acima da média histórica para novembro. Onda de calor deve durar ao menos até quarta-feira (15).
Onda de calor deve persistir ao menos até quarta-feira (15), segundo o Inmet — Foto: Reprodução/Inmet Por: Walter Azzolini | 13/11/2023 09:04

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) ampliou para 13 estados e Distrito Federal os alertas de perigo por conta das altas temperaturas registradas no Brasil. A previsão é de que a onda de calor dure ao menos até quarta-feira (15).

 

Os alertas se concentram nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, mas também alcançam estados do Norte e do Sul do país. Nestes locais, há a previsão de termômetros ao menos 5 °C acima da média histórica para o mês de novembro. Naviraí deverá chegar aos 38°C de mxima. 

O Inmet explica que os alertas de perigo exigem atenção sobre condições meteorológicas e riscos que possam ser inevitáveis. Já os alertas de grande perigo se referem a situações em que estão previstos fenômenos meteorológicos de intensidade excepcional, com riscos para a integridade física.

Em São Paulo, a Defesa Civil decretou estado de alerta diante da previsão de máxima de 37 °C. No Rio de Janeiro, as temperaturas ficaram acima de 30°C já pela manhã, e o bairro do Jardim Botânico registrou 33,7 °C, com sensação térmica de 48 °C.

 

Maiores temperaturas

 

As cidades de Porto Murtinho (MS) e Aragarças (GO) registraram máxima de 42,3 °C no sábado (11), as maiores registradas no dia pelo Inmet. Cuiabá (MT) registrou 41,3 °C e foi a capital com a maior temperatura do dia.

O Inmet afirma que as temperaturas máximas no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul devem atingir os 44 °C nos próximos dias. A previsão é de que várias cidades registrem recordes históricos de calor nesta semana.

A meteorologista Andrea Ramos, do Inmet, explica que esta é uma tendência mundial, já identificada pela Organização Meteorológica Mundial (OMM).

 

"A Organização Meteorologia Mundial já identificou que estamos vivenciando quatro meses com temperaturas acima da média e uma tendência de terminarmos o ano como o mais quente já registrado desde o início das medições", informou Andrea.

 

Além do calor, há a baixa umidade. Para se ter uma ideia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) define que índices abaixo de 12% são considerados emergenciais.

"Essa massa de ar que está atuando em boa parte do país é quente e seca. A gente está registrando umidades abaixo de 20% e, em alguns pontos, até abaixo de 15%", afirmou a meteorologista. (g1)




Diário do Interior MS
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