O alho negro, um produto derivado da fermentação e maturação do alho roxo, tem conquistado espaço na alta gastronomia e em restaurantes renomados. Agora, empresas estão trabalhando para popularizar seu consumo, aproveitando os benefícios do alimento. Um exemplo é a Alho Negro do Sítio, que está modernizando suas operações e ampliando seu portfólio para conquistar novos segmentos e aumentar sua presença no mercado brasileiro.
Tradicionalmente fornecedora de alta gastronomia através de empórios e restaurantes, a empresa está agora investindo em vendas no varejo. Para isso, reformulou as embalagens de sua linha de mais de 20 produtos e desenvolveu novas receitas.
“Estamos focados em tornar nossa operação mais sustentável e em nos conectar com o público jovem”, afirma o engenheiro agrônomo Fernando Kazuhiko Kondo, que lidera a empresa fundada por seu pai, Shiro Kondo.
A família Kondo cultiva alho desde 1982 e iniciou a produção de alho negro em 2006, após descobrir estudos que mostravam o aumento da capacidade antioxidante do alho com o processo de maturação. Fernando explica: “Colocamos o alho em uma estufa com temperatura e umidade controladas, o que faz com que ele escureça e adquira um aspecto e sabor semelhantes ao da cebola caramelizada.”
O alho negro é conhecido por seu sabor adocicado e frutado, além de ser rico em umami, o chamado quinto sabor do paladar, que complementa o doce, salgado, azedo e amargo. O umami é encontrado em alimentos ricos em aminoácidos, especialmente glutamato, e estimula a produção de saliva. Além disso, devido à sua alta concentração de polifenóis e flavonoides, o alho negro possui propriedades antioxidantes que fortalecem o sistema imunológico e ajudam a combater o envelhecimento celular. (Informações Globo Rural)