Calor intenso e baixa umidade trazem riscos à saúde em MS

O calor extremo e o tempo seco tornam-se parte da rotina dos moradores de Mato Grosso do Sul, agravando o desconforto no dia a dia e gerando sérios riscos à saúde. As temperaturas elevadas e os baixos níveis de umidade relativos ao ar não apenas afetam o bem-estar físico, mas também desativam cuidados redobrados, especialmente entre os grupos mais vulneráveis, como idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas.

Segundo Paulo Eduardo Limberger, diretor-geral do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS), as consequências da exposição prolongada ao calor podem ser diversas. “As altas temperaturas e o sol forte aumentam o risco de uma série de problemas de saúde, principalmente em pessoas com condições pré-existentes”, alerta Limberger.

Entre os principais riscos associados ao calor extremo estão:

• Doenças relacionadas ao calor : A exposição prolongada a altas temperaturas pode causar exaustão pelo calor, insolação e fibras. A insolação, em especial, é uma emergência médica que pode ser fatal se não for tratada de forma adequada.

• Agravamento de condições crônicas : Doenças cardiovasculares, respiratórias e renais podem se agravar durante ondas de calor. Estudos indicam um aumento nas internações hospitalares por insuficiência renal, infecções urinárias e septicemia nesses períodos.

• Problemas de pele e visão : A exposição ao sol eleva intensamente o risco de câncer de pele, como melanoma e carcinomas, além de problemas oculares como catarata e degeneração macular.

• Comprometimento do desempenho cognitivo e físico : O calor excessivo pode prejudicar o desempenho motor e cognitivo, mesmo sem aumento significativo na temperatura corporal.

Diante desse cenário, os especialistas recomendam medidas preventivas, como hidratação constante, uso de protetor solar e evitar exposição prolongada ao sol, principalmente nos horários de pico.