Na sexta-feira (19), Rússia e Ucrânia realizaram uma nova troca de prisioneiros de guerra, com ambos os lados libertando 95 soldados. O Ministério da Defesa da Rússia informou que seus militares retornaram para tratamento médico e psicológico, enquanto a Ucrânia também encaminhou os soldados libertados para centros de saúde em Kiev.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, compartilhou nas redes sociais um vídeo mostrando a chegada dos prisioneiros ucranianos à capital. Zelensky destacou que os militares haviam servido em diversas frentes, incluindo a defesa da cidade portuária de Mariupol, um dos primeiros alvos do exército russo nos meses iniciais da invasão.
"Cada vez que a Ucrânia resgata seu povo do cativeiro russo, aproximamos o dia em que a liberdade será devolvida a todos aqueles que ainda estão em cativeiro", afirmou Zelensky.
A troca de prisioneiros ocorre em meio a crescentes tensões e a possibilidade de uma nova escalada no conflito. O governo ucraniano busca autorização do Ocidente para usar mísseis de longo alcance contra alvos em território russo. Ao mesmo tempo, há especulações de que a Coreia do Norte estaria enviando soldados para reforçar as tropas russas.
Se confirmada a participação da Coreia do Norte, isso poderia aumentar as ameaças regionais, pois em junho deste ano Moscou e Pyongyang firmaram um acordo de "ajuda mútua" em caso de ataque. A Ucrânia já alertou que o envolvimento de um terceiro país no conflito pode provocar uma "Terceira Guerra Mundial".