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Mapa reforça a importância no combate ao tráfico de animais silvestres


Curso em parceria com o ministério será oferecido a agentes federais para fortalecer a fiscalização de tráfico de animais silvestres
Foto: Divulgação/MPBA Por: Editorial | 10/11/2024 07:05

Pecuária do Estado de São Paulo (SFA-SP), explicou durante a gravação do curso como a GTA é essencial para evitar a propagação de doenças e o tráfico de espécies. Além disso, a guia é obrigatória para qualquer animal em trânsito, com exceção de cães e gatos.

Segundo Miriam, a emissão da GTA é realizada em parceria com os Órgãos Estaduais de Sanidade Animal (Oesas), que habilitam veterinários privados para fornecer a documentação. A profissional destacou que a GTA não apenas assegura a origem e o destino dos animais, mas também contribui para o controle de surtos sanitários e para a proteção da biodiversidade.

Riscos do tráfico de animais silvestres
O tráfico de animais silvestres representa um risco à saúde pública e à segurança agropecuária. A captura de animais na natureza e seu transporte para diferentes regiões podem espalhar doenças entre espécies animais e até entre humanos, como evidenciado pela pandemia de Covid-19, cujas origens estão ligadas ao trânsito de animais.

Leandro Bondar, coordenador de educação da Freeland Brasil, ressaltou que o tráfico de espécies silvestres coloca em risco a biodiversidade e pode ter sérias consequências sanitárias. Casos emblemáticos, como o sacrifício de 160 canários contrabandeados do Peru em 2019, demonstram a gravidade da questão. Na ocasião, as aves foram sacrificadas em Corumbá (MS) devido à falta de documentação sanitária, representando um risco para a fauna avícola e para a avicultura comercial.

Em 2023, um incidente semelhante ocorreu no Mato Grosso, quando 320 canários venezuelanos foram resgatados pela Polícia Rodoviária Federal e sacrificados devido ao risco de introdução da gripe aviária, uma doença que poderia causar danos irreparáveis à economia local e nacional.

Capacitação
A Freeland Brasil atua em três pilares: educação ambiental, capacitação de agentes públicos e monitoramento de políticas públicas. A organização, com sede na Tailândia, tem como missão combater o tráfico de animais silvestres e preservar a biodiversidade. Em sua abordagem educacional, Leandro e a analista educacional Jennifer Machado explicaram que o curso a distância desenvolvido pela ONG inclui módulos teóricos e práticos, com materiais como textos, gráficos, ilustrações e depoimentos em vídeo.

Este curso será disponibilizado à Polícia Rodoviária Federal (PRF) para capacitar seus 13 mil agentes em todo o Brasil. A Freeland Brasil espera que o treinamento, que terá entre 60 e 80 horas de conteúdo, fortaleça a fiscalização e a atuação das autoridades no combate ao tráfico de animais silvestres, além de conscientizar os agentes sobre os riscos envolvidos no transporte ilegal de espécies. (Canal Rural)




Diário do Interior MS
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