O Ministério da Defesa da Rússia informou nesta terça-feira (19) que a Ucrânia disparou seis mísseis de longo alcance, fabricados nos Estados Unidos, contra a região de Bryansk. O ataque ocorre poucos dias após o presidente dos EUA, Joe Biden, relaxar as restrições sobre o uso de armamentos fornecidos à Ucrânia, permitindo que o país atingisse território russo.
De acordo com autoridades ucranianas, o alvo foi um depósito militar localizado na região de Bryansk. O Estado-Maior ucraniano relatou várias explosões e detonações no local, mas não detalhou os tipos exatos de armas usadas. Em resposta, o Ministério da Defesa da Rússia afirmou ter interceptado cinco dos mísseis disparados, danificando o sexto, cujos fragmentos causaram um incêndio no local, sem deixar vítimas ou danos significativos.
Este ataque ocorre em um contexto de intensificação do conflito, que também foi marcado por um recente ajuste na postura dos Estados Unidos, após informações de que tropas norte-coreanas foram enviadas pela Rússia para reforçar sua posição no front. O conflito, que já dura mais de dois anos, continua a se intensificar com ataques mútuos.
Enquanto isso, os ataques russos continuam a atingir alvos civis na Ucrânia. Em Sumy, um drone Shahed russo atingiu um dormitório educacional, matando 12 pessoas, incluindo uma criança, e deixando 11 feridos. Autoridades locais informaram que podem haver mais vítimas sob os escombros.
Desde o último domingo, ataques em cidades como Odessa e Sumy têm causado dezenas de mortes e feridos. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou Vladimir Putin de prolongar a guerra de forma deliberada. "Precisamos forçar a Rússia a aceitar uma paz justa pela força", declarou Zelensky, em resposta aos intensos bombardeios. (Informações SBT News)