Na última semana, um oficial de alto escalão da OTAN fez um alerta sobre a necessidade de as empresas ocidentais se prepararem para possíveis cenários de guerra. A declaração enfatizou que a “guerra voltou ao continente europeu” e destacou a importância de manter a produção e distribuição de bens essenciais, como alimentos, eletricidade e serviços de saúde, mesmo em tempos de conflito. O aviso surge em meio à escalada das tensões entre Rússia e Ucrânia, que, segundo analistas, pode provocar o envolvimento direto de mais países europeus e dos Estados Unidos.
Atualmente, 60% dos materiais utilizados pelas indústrias dos países ocidentais são originários da China, incluindo ingredientes vitais para a produção de medicamentos, como antibióticos e sedativos. O oficial da OTAN alertou que um bloqueio nos fornecimentos pode ter consequências devastadoras para os serviços essenciais, caso o conflito se alastre.
O cenário internacional se intensificou após recentes acontecimentos na guerra entre a Rússia e a Ucrânia, incluindo o lançamento de mísseis americanos por Kiev em território russo e a resposta de Moscou com mísseis nucleares. Além disso, a Alemanha começou a planejar o envio de 800 mil soldados da OTAN para a Ucrânia, enquanto Suécia e Finlândia começaram a distribuir manuais de guerra à sua população.
Com a situação se deteriorando, analistas políticos observam que a União Europeia e os Estados Unidos estão intensificando suas ações em direção ao apoio à Ucrânia, enquanto a Rússia recebe suporte de países como China e Irã. A possibilidade de um envolvimento direto de outros países na guerra continua sendo um cenário amplamente discutido.