Fernanda Torres, uma das atrizes mais comentadas da indústria cinematográfica, ganhou destaque internacional após ser homenageada pela Academia em uma publicação que conquistou mais de 2,8 milhões de curtidas e 802 mil comentários. A homenagem aconteceu após sua participação no Governors Awards, evento prestigiado por grandes nomes do cinema. O reconhecimento impulsionou especulações sobre a possibilidade de Fernanda representar o Brasil no Oscar 2025, especialmente com sua atuação no filme Ainda Estou Aqui, que está em busca de uma vaga entre os indicados.
A revista Vanity Fair também destacou a atriz, considerando-a uma das revelações mais promissoras em Hollywood. Fernanda esteve recentemente na costa oeste dos Estados Unidos para promover o filme, sendo aplaudida por sua performance, descrita como “silenciosa, elegante e poderosa”. A publicação a colocou ao lado de estrelas como Nicole Kidman, Angelina Jolie e Demi Moore, reforçando sua presença na corrida por prêmios importantes.
A carreira de Fernanda Torres começou cedo, e ela recebeu seu primeiro grande prêmio em 1986, quando foi eleita melhor atriz no Festival de Cannes pelo filme Eu Sei Que Vou Te Amar. Na época, com apenas 19 anos, a atriz não pôde comparecer ao evento devido a compromissos profissionais no Brasil, mas sua vitória causou grande alvoroço no país, com muitos a celebrando como uma heroína nacional.
Além de sua trajetória de sucesso no cinema, Fernanda tem se destacado por sua versatilidade, como evidenciado pelo monólogo A Casa dos Budas Ditosos, adaptação da obra de João Ubaldo Ribeiro. Em entrevista à Vanity Fair, a atriz também comentou sobre as críticas que ela e sua mãe, Fernanda Montenegro, têm enfrentado, especialmente as acusações de serem "nepobabies" – um rótulo usado para se referir a filhos de pessoas famosas no meio artístico. Torres, no entanto, rebateu essa crítica, destacando a tradição familiar no mundo do circo e defendendo a importância do aprendizado no ambiente artístico.
Por fim, Fernanda Torres falou sobre a necessidade de reinvenção constante para sobreviver na indústria atual. Para ela, ser um artista moderno exige estar presente em diversos lugares e se adaptar continuamente às mudanças do mercado, refletindo sobre a importância de envelhecer e se manter relevante em diferentes fases da carreira. (Informações Ofuxico)