Grupos armados antigoverno retomaram Aleppo, a segunda maior cidade da Síria, em um ataque coordenado que representa a maior ofensiva rebelde desde 2016. A investida une diferentes facções, incluindo organizações terroristas, em um esforço para derrubar o regime de Bashar al-Assad.
A resposta do governo sírio incluiu bombardeios aéreos liderados por jatos russos, fornecidos por seu principal aliado, Vladimir Putin. Apesar dos ataques, o controle de Aleppo segue com os rebeldes, marcando um revés significativo para o governo sírio e seus apoiadores, como a Rússia e o Irã, que fornecem treinamento e equipamentos militares.
O ataque ocorre em um momento delicado para os aliados do regime. A Rússia enfrenta um conflito prolongado com a Ucrânia, enquanto o Irã está engajado no apoio ao grupo Hezbollah no Líbano, em tensões crescentes com Israel.
A guerra civil síria teve início em 2011, após a violenta repressão de protestos pró-democracia por Bashar al-Assad. Desde então, o conflito já resultou na morte de cerca de 500 mil pessoas e forçou quase 7 milhões a deixarem o país.
A retomada de Aleppo coloca a Síria novamente como foco de preocupação global, intensificando o já tenso cenário do Oriente Médio, que envolve disputas territoriais e conflitos armados em regiões vizinhas como Israel e Líbano. (Informações The News)