Rússia prende suspeito de cometer atentado que matou general em Moscou

O Comitê de Investigação da Rússia anunciou, nesta quarta-feira (18), a prisão de um homem suspeito de realizar o atentado que matou o general Igor Kirillov, chefe das Forças de Defesa Nuclear, Biológica e Química, e seu assistente, Ilya Polikarpov. O detido, de 29 anos, é natural do Uzbequistão.

De acordo com informações do Comitê, o suspeito confessou, durante depoimento, ter sido recrutado por serviços especiais da Ucrânia. Ele afirmou que, ao chegar em Moscou, recebeu o explosivo e, conforme orientado, o instalou em uma scooter elétrica estacionada na entrada do prédio onde Kirillov residia. Para monitorar o local, ele alugou um carro e colocou uma câmera de vigilância, cuja transmissão foi enviada para os organizadores do ataque em Dnipro. O dispositivo foi detonado remotamente após a confirmação da saída das vítimas.

A prisão representa o primeiro avanço no caso, que está sendo investigado como um “ato terrorista” pelas autoridades russas. Andrei Kartapolov, presidente do Comitê de Defesa da Duma Estatal, garantiu que os responsáveis pelo ataque serão encontrados e punidos, independentemente de sua localização.