O governo da China manifestou, neste domingo (22), veemente protesto contra os mais recentes anúncios dos Estados Unidos relacionados à venda de armamentos e assistência militar a Taiwan. As autoridades chinesas advertiram os americanos, afirmando que estão "brincando com fogo" ao promover ações que consideram desestabilizadoras.
No sábado (21), o presidente dos EUA, Joe Biden, autorizou o fornecimento de até US$ 571 milhões em materiais e serviços do Departamento de Defesa, além de treinamento militar para Taiwan. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da China repudiou a medida, pedindo que os EUA cessem o envio de armamentos e abandonem "movimentos perigosos que minam a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan".
A relação militar entre os EUA e Taiwan tem sido longa e estratégica, com ampliação nos últimos meses. Durante sua campanha eleitoral, o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, indicou que não garantiria apoio militar em caso de uma invasão chinesa, além de sugerir que Taiwan deveria arcar com custos maiores para sua defesa.
Taiwan se autodeclara um estado independente há décadas, mas Pequim continua reivindicando o território como parte da China, defendendo sua reincorporação sob o controle do governo chinês. (Informações SBT News)