O ministro de Assuntos da Diáspora e Combate ao Antissemitismo de Israel, Amichai Chikli, criticou duramente o governo brasileiro após a Justiça emitir uma ordem para investigar um soldado israelense que estava de férias no país. A denúncia partiu da Fundação Hind Rajab (HRF), que acusa o militar de envolvimento em crimes de guerra na Faixa de Gaza, durante o conflito entre Israel e Hamas.
A HRF afirma que o soldado participou da destruição de um quarteirão residencial em novembro de 2024, que abrigava palestinos deslocados. Em resposta, Chikli enviou uma carta ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), classificando a investigação como "uma vergonha para o povo brasileiro" e acusando a HRF de vínculos com grupos extremistas, como o Hezbollah.
A Embaixada de Israel no Brasil também rejeitou a investigação, defendendo que as ações de Israel em Gaza seguem o direito internacional. "Os verdadeiros perpetradores de crimes de guerra são as organizações terroristas, que usam civis como escudos humanos", afirmou a embaixada em nota.