O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, solicitou aos Estados Unidos uma postura mais firme contra a Rússia para pressionar Moscou a aceitar uma trégua no conflito. O apelo ocorre em um momento de incerteza, com o presidente russo, Vladimir Putin, enviando sinais contraditórios sobre um possível cessar-fogo, sempre condicionado a novas exigências.
Enquanto isso, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que milhares de soldados ucranianos estariam cercados na região de Kursk, dentro da Rússia, e revelou ter pedido a Putin que poupasse suas vidas. O líder russo respondeu que só atenderia ao pedido caso os militares se rendessem. O governo ucraniano contestou essa versão, alegando que suas tropas foram estrategicamente reposicionadas e negando o cerco descrito por Trump e pelo Kremlin.
Zelensky enfatizou que apenas os Estados Unidos teriam capacidade de conter a Rússia e expressou dúvidas sobre o compromisso norte-americano. "Queremos confiar nos Estados Unidos e no seu presidente", declarou, sugerindo que essa confiança pode estar fragilizada diante da atual postura de Washington em relação ao conflito.
Em meio às tensões, Putin convidou o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, para uma visita a Moscou, reforçando a aliança entre os dois países. A relação entre Trump e Maduro permanece estremecida, marcada por sanções, acusações mútuas e rompimento diplomático. (Com informações SBT News)