Há quase dois anos, a chegada de Lionel Messi ao futebol dos Estados Unidos trouxe à tona a presença de Yassine Cheuko, seu segurança particular, que se tornou uma figura constante à beira do campo nos jogos do Inter Miami. No entanto, agora Messi enfrentará um novo desafio: seu "marcador implacável" não poderá mais acompanhar o craque em campo. Yassine revelou recentemente que está "barrado" não só nos jogos da Major League Soccer (MLS), mas também na Concacaf Champions Cup.
Em entrevista ao canal de YouTube "House of Highlights", o segurança lamentou a decisão. "Não me permitem mais entrar em campo", disse, explicando que sua presença ao lado de Messi sempre foi necessária devido ao crescente assédio que o argentino enfrenta nos Estados Unidos.
Ex-soldado americano com experiência nas guerras do Iraque e do Afeganistão, Yassine já estava ao lado de Messi no futebol europeu, mas foi nos EUA que sua função ganhou mais destaque, especialmente com o aumento da atenção dos fãs. Suas imagens à beira do campo, tentando proteger Messi ou correndo em direção ao jogador para impedir invasões de torcedores, viralizaram nas redes sociais.
O segurança também compartilhou uma história preocupante: em fevereiro, durante um amistoso do Inter Miami no Panamá, um torcedor conseguiu invadir o campo, driblar Yassine e abraçar Messi, deixando o segurança no chão.
"Trabalhei no Campeonato Francês e na Champions League. Em sete anos, só vi seis pessoas invadirem o campo. Aqui nos EUA, cheguei em julho de 2023 e já tivemos 16 invasões. Isso é um problema real, e me deixar fora de campo não vai resolver a situação", explicou Yassine, ressaltando a necessidade de sua presença para garantir a segurança do craque.
Apesar da decisão da MLS, o segurança afirmou que "respeita" a medida, mas fez um apelo sincero: "Deveríamos trabalhar juntos. Eu amo a MLS, amo a Concacaf e estou disposto a ajudar. Não quero dizer que sou melhor que ninguém, mas tenho experiência."