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A Operação Integrare desarticula quadrilhas de roubo e apreende fuzis, celulares e R$ 32,3 mil em espécie. Foto: Divulgação
Por: Editorial | 17/04/2025 14:59
A Polícia Civil e a Polícia Militar do Paraná deram início, nesta quinta-feira (17), à segunda fase da Operação Integrare, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em roubos a bancos e carros-forte. A ação foi realizada simultaneamente em Foz do Iguaçu e Matinhos, no Litoral do Estado.
Durante a operação, foram cumpridos um mandado de prisão e três de busca e apreensão. Um suspeito foi detido, e foram apreendidos celulares e R$ 32,3 mil em espécie. O investigado é suspeito de envolvimento em uma tentativa de roubo frustrada em Ponta Grossa, em janeiro, e no assalto à Caixa Econômica Federal em Itaperuçu, ocorrido em setembro de 2024.
Hudson Leôncio Teixeira, secretário da Segurança Pública, enfatizou a importância da colaboração entre as forças policiais. "Este é mais um exemplo da eficiência da integração entre as instituições, permitindo respostas rápidas, investigações robustas e ações precisas contra o crime organizado", afirmou.
As investigações foram conduzidas pelos setores de inteligência da Polícia Civil e da Polícia Militar. Participaram da operação os grupos TIGRE e FERA/DENARC, da PCPR, e o COE/BOPE, BPRONE, CIOC e DINT, da PMPR.
O delegado-geral da PCPR, Silvio Jacob Rockembach, reforçou a relevância do trabalho conjunto. "A cooperação entre as forças foi fundamental para esse resultado. Seguiremos firmes na missão de desarticular quadrilhas perigosas e evitar crimes de grande impacto", destacou.
Na primeira fase da operação, em 17 de janeiro, o grupo foi localizado em uma chácara em Ponta Grossa, onde houve confronto armado, resultando na morte de seis suspeitos. Na ocasião, foram apreendidos sete fuzis, uma metralhadora .50 (armamento de uso militar), munições, coletes balísticos, explosivos e um veículo blindado clonado.
O comandante-geral da PMPR, coronel Jefferson Silva, ressaltou a importância da ação integrada. "Essa operação demonstra a capacidade das polícias do Paraná de agir de forma coordenada e eficiente. O trabalho preventivo e a resposta imediata são essenciais para proteger a população e garantir a ordem pública", declarou.
O nome da operação, Integrare, simboliza a união das forças de segurança do Estado. As duas fases da operação reafirmam o compromisso do Paraná com uma atuação articulada e eficaz no combate ao crime organizado. Com informações OBemdito.
