Três portarias publicadas nesta terça-feira (27) no Diário Oficial da União ampliam as opções de tratamento da dermatite atópica oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A partir de agora, a rede pública passa a disponibilizar duas novas pomadas – tacrolimo e furoato de mometasona – além do metotrexato, medicamento oral indicado para os casos mais graves da doença.
Segundo o Ministério da Saúde, o tacrolimo e o furoato de mometasona serão utilizados para tratar pacientes que não respondem bem aos corticoides ou que apresentam resistência às terapias anteriormente disponíveis. “A ampliação de acesso ao tacrolimo tópico para os pacientes do SUS é um benefício relevante, já que, por ser um medicamento de alto custo, seu acesso era mais restrito”, ressaltou a pasta em nota.
Já o metotrexato será recomendado especialmente para pacientes com dermatite atópica grave que não possam usar a ciclosporina, remédio já disponível na rede pública.
A dermatite atópica é uma doença genética, crônica e não contagiosa. É caracterizada por coceira intensa e pele seca, afetando principalmente as dobras do corpo – como cotovelos, joelhos e pescoço. De acordo com o Ministério da Saúde, trata-se de uma das formas mais comuns de eczema, geralmente diagnosticada na infância, mas que também pode surgir na adolescência ou vida adulta.
Ainda segundo a pasta, a condição varia bastante entre os pacientes, tanto na intensidade dos sintomas quanto na resposta aos tratamentos. A inclusão dos novos medicamentos representa um passo importante para garantir mais qualidade de vida a quem convive com a doença. Com informações: Agenciabrasil.