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Pesquisa da UEMS que reutiliza filtros de cigarro na construção civil é premiada em evento ambiental


Projeto desenvolvido em laboratórios da UEMS conquista 3º lugar no Prêmio Ipê Amarelo e propõe alternativa sustentável para resíduos descartados nas fronteiras.
Equipe da UEMS recebe premiação durante a cerimônia do III Prêmio Ipê Amarelo de Meio Ambiente, em Campo Grande. Foto: Acessória. Por: Editorial | 13/06/2025 07:20

Um projeto inovador da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) foi destaque no III Prêmio Ipê Amarelo de Meio Ambiente, promovido pela Comissão de Meio Ambiente e Sustentabilidade (CMAS) do Crea-MS. A pesquisa, que propõe o uso de filtros de cigarros como isolantes térmicos na construção civil, conquistou o terceiro lugar na categoria Instituição Pública.

A cerimônia de premiação foi realizada no dia 5 de junho, em Campo Grande, dentro da programação da XII Semana do Meio Ambiente do Crea-MS, reunindo representantes da UEMS e de outras nove instituições finalistas.

Desenvolvido nos laboratórios do Cepemat (Centro de Pesquisas em Materiais) e do Cesam (Centro de Estudos em Saneamento Ambiental), o projeto investiga uma solução inovadora e ambientalmente responsável para um dos resíduos mais comuns em operações de fiscalização nas fronteiras: os filtros de cigarros. Atualmente, esse material é incinerado em altos-fornos, contribuindo para a poluição atmosférica por microplásticos. A proposta da UEMS transforma esses resíduos em placas térmicas, aplicáveis em edificações habitacionais.

A iniciativa também tem aplicação prática no mercado, por meio da empresa Solenmat (Soluções em Engenharia dos Materiais), incubada pela Fênix.

Um dos autores do projeto, o pesquisador Paulo Sidnei Stringhini Junior, celebrou o reconhecimento. “Foi uma experiência incrível, principalmente por representar a UEMS e ver nossa pesquisa validada pelo Crea-MS. Isso reforça nosso papel no desenvolvimento sustentável do estado”, destacou. Ele também ressaltou a importância da parceria institucional com a Receita Federal, que contribuiu com o fornecimento dos materiais para o estudo.

Além de Stringhini Junior, integram a equipe premiada os pesquisadores Margarete Soares da Silva, Rony Gonçalves de Oliveira, Aguinaldo Lenine Alvez e Dalton Pedroso de Queiroz.

A UEMS também teve outros três projetos entre os finalistas: “Educação ambiental com minhocários no ensino fundamental: um projeto sustentável” e “Resíduos Sólidos: Destinação Legal”, na categoria Instituição Pública, e um terceiro na categoria Estudante, reforçando o protagonismo da universidade em ações de sustentabilidade e inovação científica.Com informações: Agência de Notícias




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