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Jovem de 21 anos precisa de cirurgia após introduzir cabo USB no pênis durante prática sexual


Caso aconteceu nos Estados Unidos; estudante já havia inserido outros objetos pela uretra e foi internado após falha na tentativa de remover o fio.
Cabo USB removido do paciente após procedimento cirúrgico; objeto foi empurrado até a bexiga e exigiu uso de instrumentos médicos especializados. Foto: Reprodução. Por: Editorial | 13/06/2025 10:41

Um estudante universitário de 21 anos precisou ser submetido a uma cirurgia de emergência após introduzir um cabo USB no próprio pênis durante uma prática de estímulo sexual conhecida como sounding. O caso, que ocorreu nos Estados Unidos, foi relatado por médicos do Drexel University College of Medicine, na Pensilvânia, e ganhou destaque por conta da complexidade do procedimento e dos riscos envolvidos.

Segundo o relato médico publicado na revista científica Cureus, o jovem deu entrada no hospital com dores e sangramento após não conseguir retirar o cabo, que havia sido inserido em formato de laço, com as pontas voltadas para fora. O fio acabou sendo empurrado até a bexiga, dificultando a remoção convencional.

Ainda conforme os médicos, o paciente revelou já ter inserido outros objetos anteriormente, como cotonetes e até cabos de aço, mas sempre conseguiu removê-los sem ajuda. Desta vez, no entanto, o quadro exigiu uma intervenção cirúrgica sob anestesia geral.

Utilizando uma cistoscopia — procedimento em que uma câmera e instrumentos são introduzidos pela uretra —, a equipe médica conseguiu retirar o cabo USB sem causar danos severos. O jovem teve pequenas lesões internas e precisou usar um cateter urinário por uma semana para garantir a recuperação adequada. Ele recebeu alta com prescrição de antibióticos e analgésicos, e retornou ao hospital um mês depois, quando foi confirmado que não havia sequelas permanentes.

Especialistas alertam para os riscos da prática, que pode resultar em infecções, perfurações na bexiga, disfunção erétil e até sepse — uma infecção generalizada que pode levar à morte. O caso se soma a uma lista de relatos médicos envolvendo a introdução de objetos inusitados em diferentes partes do corpo, como garfos, cabos de telefone, agulhas, pilhas e até uma cobra decapitada.

Embora rara, a prática da autoinserção de objetos na uretra por motivos sexuais requer atenção médica imediata sempre que houver complicações. "Mesmo quando o objetivo é o prazer, os danos podem ser graves e irreversíveis", alertaram os médicos no estudo.Com informações: Mais Goias.




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