O ex-goleiro Flávio Pantera, conhecido por suas atuações marcantes e conquistas nos gramados brasileiros, faleceu neste domingo (13), aos 54 anos, em sua casa, em Maceió (AL). Ídolo do CSA e campeão brasileiro da Série A pelo Athletico Paranaense, Flávio enfrentava um câncer de próstata desde 2024. O quadro de saúde se agravou nos últimos meses, com metástase atingindo outros órgãos.
Revelado pelo Centro Sportivo Alagoano, clube que lhe ofereceu, em 2024, um cargo como preparador de goleiros da base, Flávio chegou a apresentar melhora no quadro clínico e retomou parte da vitalidade após tratamento. Porém, a doença avançou silenciosamente, encerrando precocemente a trajetória de um dos nomes mais queridos do futebol nordestino e paranaense.
O CSA divulgou nota lamentando profundamente a perda de seu ex-atleta. “Ídolo da torcida azulina, Flávio vestiu a camisa do CSA com garra, talento e amor. Sua dedicação, carisma e espírito de liderança deixaram um legado eterno”, disse o clube.
No Athletico Paranaense, Flávio viveu seus anos mais vitoriosos. Foi o goleiro titular do histórico título brasileiro de 2001 e levantou outras sete taças entre 1995 e 2002. Com 303 partidas, é o nono jogador que mais vestiu a camisa rubro-negra. “Suas defesas, que nos levaram a tantos momentos de glórias, jamais serão esquecidas”, destacou o Athletico em nota oficial.
Flávio também defendeu clubes como Vasco da Gama, América-MG e Paraná Clube. Neste último, atuou por cinco temporadas e foi peça fundamental na campanha que levou o time à Copa Libertadores em 2007. O clube também manifestou pesar e ressaltou o respeito conquistado por Flávio entre companheiros e torcedores.
A morte do ex-goleiro representa não apenas a perda de um ídolo esportivo, mas de um exemplo de resiliência e paixão pelo futebol. Seu nome permanece gravado na memória de torcedores por todo o país. Redação com informações: Obendito.