A Polícia Militar Ambiental (PMA) de Mato Grosso do Sul lançou, na quinta-feira (17), a Operação Silvam Custodire — expressão em latim que significa “proteger a floresta”. A ação marca uma nova fase no combate ao desmatamento ilegal no estado, com foco em tecnologia, planejamento estratégico e presença descentralizada.
Por meio do Comando de Policiamento Ambiental, a operação utiliza geotecnologia, imagens de satélite, cruzamento de dados com o CAR (Cadastro Ambiental Rural) e plataformas como Brasil+ e MapBiomas para mapear áreas com indícios de supressão vegetal. A partir dessas análises, são desenhados os polígonos exatos das áreas impactadas, permitindo ações de campo mais precisas.
“A fiscalização é orientada por dados refinados pelos analistas do núcleo de georreferenciamento. Dificilmente há erro na constatação em campo, o que garante a confiabilidade dos relatórios”, explicou o capitão Leonel, chefe do setor de geoprocessamento da PMA. Segundo ele, o monitoramento é contínuo e permite o acompanhamento detalhado de cada alerta emitido.
Um dos diferenciais da atuação é a capilaridade: são 26 subunidades da PMA distribuídas por todas as regiões de Mato Grosso do Sul. “Não temos uma base única. Nossa estrutura descentralizada nos permite atuar com agilidade, o que é essencial para a preservação de vestígios e a efetividade das autuações”, destacou o capitão.
Além do combate ao desmatamento, a operação fortalece o apoio a investigações de crimes ambientais, como queimadas e degradações em biomas como o Pantanal e o Cerrado. Ao unir inteligência, tecnologia e presença em campo, a PMA reforça seu papel estratégico na proteção da vegetação nativa e no cumprimento da legislação ambiental. Com informações: MS. GOV.