As fortes chuvas que castigam a Coreia do Sul continuam a deixar um rastro de destruição. Neste domingo (20), o condado de Gapyeong, a leste da capital Seul, tornou-se o epicentro da mais recente tragédia, onde deslizamentos de terra e inundações repentinas resultaram em duas mortes confirmadas e deixaram outras cinco pessoas desaparecidas.
O balanço nacional é ainda mais grave. Desde o início dos temporais, na quarta-feira (16), o número de vítimas fatais em todo o país subiu para 17, com outras 11 pessoas ainda desaparecidas. A intensidade das chuvas, que se deslocaram das regiões sul para o norte do país, obrigou mais de 13.000 moradores a deixarem suas casas em busca de segurança.
Em Gapyeong, um deslizamento de terra atingiu um acampamento, vitimando um homem de 40 anos e deixando dois de seus familiares desaparecidos. Imagens divulgadas pelos bombeiros mostram operações de resgate dramáticas, incluindo o salvamento de uma pessoa por meio de uma tirolesa sobre um rio e o uso de helicópteros para evacuar sobreviventes.
Em resposta à crise, o presidente sul-coreano, Lee Jae-myung, ordenou uma avaliação rápida dos danos e a designação de "zonas de desastre especial" para agilizar o envio de ajuda governamental às áreas mais afetadas. Enquanto as equipes de emergência trabalham incansavelmente, a previsão meteorológica indica uma trégua nas chuvas a partir deste domingo, que deve ser seguida por uma forte onda de calor, adicionando outra camada de preocupação para as autoridades e a população desabrigada.