Mato Grosso do Sul encerrou 2024 com 63% de prevalência no aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida, superando a meta de 50% estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para 2025. O avanço foi divulgado neste mês de agosto, em meio à campanha nacional do Agosto Dourado, que promove a amamentação como estratégia essencial de saúde pública.
“Superar a meta da OMS mostra o avanço do estado, mas o sucesso depende do apoio coletivo. Em 2025, ações serão realizadas em todo Mato Grosso do Sul para garantir ambientes favoráveis à amamentação, com suporte nos municípios, profissionais de saúde preparados e políticas públicas que acolham as mães”, explica Liliane Rodrigues, referência técnica em aleitamento materno da Secretaria de Estado de Saúde (SES).
A campanha deste ano reforça a importância de criar condições adequadas para que as mães possam amamentar, tanto no ambiente familiar quanto no profissional. Licença-maternidade, apoio de profissionais capacitados, suporte da comunidade e espaços adequados para amamentar ou armazenar o leite estão entre os fatores fundamentais para alcançar os índices desejados.
Segundo a OMS, o leite materno é o alimento mais completo para os primeiros meses de vida. Além de prevenir infecções e doenças como diarreia, obesidade e infecções respiratórias, ele fortalece o sistema imunológico, estimula o desenvolvimento cognitivo e reduz a mortalidade infantil. Para as mulheres, os benefícios também são significativos: a amamentação ajuda na recuperação pós-parto e reduz os riscos de câncer de mama e ovário.
O Agosto Dourado foi instituído pela Lei Federal nº 13.435/2017 e é dedicado à conscientização sobre a importância do aleitamento materno. Em Mato Grosso do Sul, o ipê-branco — flor símbolo do estado — foi adotado como ícone da campanha, por florescer neste período e representar o ciclo de renovação da vida.
Mais informações sobre o tema e a campanha podem ser acessadas em: www.aleitamento.com.br. Com informações: MS Conecta.