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Mozart Sales defende o Mais Médicos após ter visto revogado pelos EUA


Secretário afirma que programa trouxe melhorias significativas à saúde da população e reafirma importância da iniciativa no SUS.
Mozart Sales em entrevista nesta quinta-feira: secretário reafirmou a importância do Mais Médicos para a saúde pública brasileira. Foto: Divulgação. Por: Editorial | 14/08/2025 11:33

Após ter o visto revogado pelo governo dos Estados Unidos, o secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Sales, defendeu nesta quinta-feira (14) o programa Mais Médicos, destacando seus impactos positivos e a melhoria expressiva na saúde da população brasileira.

Em publicação no Instagram, o médico classificou o programa como uma “iniciativa primordial” para garantir atendimento a milhões de brasileiros. Ele lembrou que, ao criar o Mais Médicos, o governo brasileiro contou com a cooperação da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para a contratação de profissionais cubanos.

“Médicos cubanos já prestavam esse atendimento em outros 58 países, por meio de mecanismos de cooperação internacional. Graças a essa iniciativa, a presença de profissionais brasileiros, cubanos e de outras nacionalidades ofereceu atenção básica de saúde e apoio a quem mais precisava, diminuindo dores, sofrimentos e mortes”, escreveu Mozart.

O secretário também citou dados de aprovação do programa, que atingiu 87% logo no início, conforme pesquisa Datafolha de 2013, e ressaltou que diversas publicações científicas comprovam seus impactos positivos. “Essa sanção injusta não tira minha certeza de que o Mais Médicos é um programa que defende a vida e representa a essência do SUS, o maior sistema público de saúde do mundo – universal, integral e gratuito”, concluiu.

O Departamento de Estado norte-americano anunciou na quarta-feira (13) a revogação dos vistos de Mozart, do ex-assessor de Relações Internacionais do Ministério da Saúde, Alberto Kleiman, e de familiares, alegando que eles teriam atuado na implementação do programa enquanto funcionários públicos e seriam cúmplices de “trabalho forçado do governo cubano”.

Após a decisão, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reafirmou o apoio ao Mais Médicos. “O programa salva vidas e é aprovado por quem mais importa: a população brasileira. Não nos curvaremos a quem persegue vacinas, pesquisadores, ciência e agora duas das pessoas fundamentais para o Mais Médicos na minha primeira gestão”, afirmou. Com informações: Agência Brasil.




Diário do Interior MS
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