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Mulher de 48 anos é morta em Paiçandu; namorado é apontado como suspeito


Polícia encontra vestígios de sangue e calçado do suspeito.
Polícia Militar isola residência em Paiçandu durante investigação de feminicídio, enquanto equipe registra informações e coleta evidências no local. Foto: Reprodução Por: Editorial | 17/08/2025 10:22

Na tarde deste sábado (16), um homicídio chocou moradores de Paiçandu. A vítima, Danielle Auduini, de 48 anos, foi encontrada sem vida dentro de sua residência no Jardim Caraçato. O principal suspeito é o namorado dela, de 41 anos, que foi detido pela Polícia Militar logo após o crime, enquanto estava em um bar consumindo bebidas alcoólicas.

Segundo relatos de vizinhos, na noite de sexta-feira (15), por volta das 22h, o casal teve uma discussão acalorada. No dia seguinte, a filha de Danielle encontrou a mãe caída de bruços na sala.

A Polícia Militar informou que havia manchas de sangue espalhadas pela residência, sugerindo que a vítima possa ter sido ferida na garagem antes de ser arrastada para dentro da casa. Moradores também relataram ter visto o suspeito saindo do local carregando uma mochila próximo ao horário da discussão.

Conforme apurado, o casal mantinha relacionamento desde o início do ano. Danielle já havia registrado boletim de ocorrência contra o namorado em fevereiro por agressão, e ele contava com histórico de ameaças e violência doméstica. O corpo apresentava ferimento na cabeça, possivelmente provocado por arma branca.

Após a perícia, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) de Maringá. A Polícia Civil iniciou investigação no local e recebeu informações de que o suspeito estaria em um bar na Avenida Kakogawa, em Maringá.

Durante a abordagem, a polícia verificou o calçado do homem, uma bota marca Jácomo, que apresentava vestígios de sangue compatíveis com as marcas encontradas no chão da residência. A calça do suspeito também apresentava sinais de sangue, reforçando as evidências do crime.

Diante dos fatos, o homem foi preso em flagrante e levado à 9ª Subdivisão Policial de Maringá. A Polícia Científica recolheu e preservou os vestígios de sangue do calçado como prova pericial para continuidade das investigações. Com informações GMC Online




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