A defesa de Antonio e Paulo Ricardo, pai e filho apontados como principais suspeitos pela morte de quatro homens em Icaraíma (PR), reforçou a negativa de qualquer participação deles no crime.
De acordo com o advogado Renan Farah, que representa a família, o laudo pericial reforça a tese de inocência dos clientes ao indicar que as vítimas sofreram traumatismos antes de morrer. “O laudo mostra que houve agressões anteriores à morte. Isso aponta para tortura, cárcere e, posteriormente, homicídio”, declarou.
Farah sustenta que pai e filho não estavam em Icaraíma no momento do crime. “Eles já tinham deixado a cidade, prestado depoimento em delegacia, recebido ameaças e fugido. Quem matou e cometeu os crimes não foram eles. Segundo a defesa, a investigação está cada vez mais próxima de comprovar a negativa de autoria”, afirmou.
O advogado ainda classificou como falsa a informação de que os clientes estariam prestes a se entregar às autoridades. “Não há essa intenção no momento”, garantiu.
O caso
As vítimas são Diego Henrique Afonso, Rafael Juliano Marascalchi e Robishley Hirnani de Oliveira, cobradores de dívidas vindos de São Paulo, além do produtor rural Alencar Gonçalves de Souza, morador de Icaraíma. O grupo desapareceu em 5 de agosto, após se dirigir a uma propriedade rural para cobrar a família. Com informações OBemdito.