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Maringá: homem baleado após invadir unidade do Sesi morre na Santa Casa


Osvaldo dos Santos Pereira Júnior, de 33 anos, havia sido absolvido em 2021 por doença mental após matar estudante em pensionato.
Osvaldo dos Santos Pereira Júnior (Foto Redes Sociais Por: Editorial | 30/09/2025 14:57

Morreu nesta segunda-feira (29), na UTI da Santa Casa de Maringá, Osvaldo dos Santos Pereira Júnior, de 33 anos. Ele estava internado desde 19 de agosto, quando foi baleado por policiais após invadir uma unidade do Sesi, onde seriam realizados exames de medicina do trabalho.

De acordo com a Polícia Militar, Osvaldo foi ao local para fazer um exame demissional, portando duas facas. Dentro do prédio, assediou duas mulheres e ameaçou um homem que tentou intervir. A equipe policial foi acionada e o encontrou em uma sala junto a um psicólogo.

Segundo o tenente Eduardo Cortez, ao receber ordem para se levantar e sair, o suspeito reagiu, sacando as facas e avançando contra os militares. Nesse momento, os policiais efetuaram disparos.

Ferido, Osvaldo foi socorrido inicialmente por funcionários do Sesi e, em seguida, pelo Samu. Ele foi intubado e encaminhado em estado grave ao hospital, onde permaneceu internado por 40 dias até a morte. Testemunhas relataram que ele apresentava comportamento alterado, com falas desconexas e possíveis sinais de uso de drogas.

Histórico de violência

Em março de 2019, Osvaldo já havia protagonizado um ataque em Maringá. Armado com uma faca, invadiu um pensionato na Zona 7 e matou o universitário Orivaldo José da Silva Filho, de 22 anos, que dormia no local. Outros dois jovens conseguiram escapar.

Na ocasião, ele também tentou invadir outros cômodos e perseguiu vítimas pelas ruas, sendo contido pela Polícia Militar. As investigações apontaram que, em mensagens encontradas em seu celular, havia menções a “terrorismo religioso”, “alienígenas” e “extraterrestres”.

Julgamento e absolvição

O caso teve grande repercussão na época. Em 2021, a Justiça concluiu que Osvaldo sofria de doença mental e não tinha plena capacidade de compreender seus atos. Ele foi absolvido e encaminhado para tratamento em um hospital de custódia, onde deveria permanecer internado por três anos. Com informações Plantão Maringá.




Diário do Interior MS
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