No aniversário de 48 anos de sua criação, Mato Grosso do Sul apresenta um retrato marcado pela diversidade e pela transformação social. Com quase 3 milhões de habitantes, o estado reúne uma população majoritariamente feminina e negra, abriga a terceira maior comunidade indígena do Brasil e enfrenta o desafio do envelhecimento populacional em ritmo acelerado — seis vezes superior ao crescimento médio de seus habitantes.
Nesse cenário, a Assembleia Legislativa (ALEMS) tem desempenhado papel central na defesa e promoção de direitos fundamentais. Desde sua instalação, em 1979, o Parlamento estadual atua na construção de leis, frentes parlamentares e comissões que garantem cidadania e proteção a grupos historicamente vulneráveis, como mulheres, indígenas, idosos, negros, crianças e pessoas com deficiência.
Segundo dados do IBGE, Mato Grosso do Sul tinha 2,75 milhões de moradores em 2022, número que deve chegar a 2,92 milhões neste ano. Deste total, 1,4 milhão são mulheres — quantidade equivalente à população total do estado quando foi criado. Além disso, são 116 mil indígenas, consolidando a região como referência em diversidade cultural.
“A Assembleia Legislativa é, por natureza, o coração do diálogo social em Mato Grosso do Sul. Aqui construímos políticas para garantir direitos e oportunidades para todos”, destacou o presidente da ALEMS, deputado Gerson Claro (PP).
Entre os avanços conquistados ao longo da história, estão leis que asseguram igualdade racial, proteção contra violência doméstica, cotas em concursos e universidades, além de programas de enfrentamento a abusos de autoridade e discriminação. Atualmente, a Casa de Leis mantém 25 frentes parlamentares dedicadas a debater e propor soluções para diferentes segmentos da sociedade.
No marco dos 48 anos, Mato Grosso do Sul reafirma sua identidade plural e os compromissos constitucionais de dignidade e respeito à cidadania — princípios fortalecidos pela atuação do Legislativo estadual. Com informações: ALEMS.