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"A ordem vai prevalecer no Estado", diz Riedel após ação criminosa em fazenda


Governador classifica incêndio em propriedade rural de Caarapó como crime e cobra investigação sobre possíveis financiadores das invasões.
Governador Eduardo Riedel ao lado da ministra Simone Tebet durante inauguração da Policlínica Cone Sul, em Dourados. (Foto: Clara Medeiros) Por: Editorial | 27/10/2025 14:25

Durante agenda em Dourados na manhã desta segunda-feira (27), o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PP), comentou sobre a ocupação de uma fazenda no município de Caarapó, ocorrida no último sábado (25), quando suspeitos incendiaram a sede do imóvel rural, maquinários e plantações. A Polícia Militar foi acionada para conter a situação.

“A ação foi criminosa. Invadir uma propriedade privada, incendiar benfeitorias, levar animais vivos, incendiar maquinário, isso é uma ação criminosa. E em caso de ação criminosa, é a polícia que está tratando disso com muita veemência”, afirmou o governador, pouco antes da inauguração da Policlínica Cone Sul, anexa ao Hospital Regional de Dourados.

Riedel destacou ainda que há suspeita de que grupos indígenas estejam sendo financiados para realizar as invasões. “O que aconteceu em Caarapó é de um pequeno grupo aliciado por interesses que não têm nada a ver com a questão indígena. A polícia está investigando, e eu pedi urgência nesse processo para apurar responsabilidades. Esse grupo atua sob o comando e o financiamento de alguém, e é esse ‘alguém’ que nós vamos atrás”, disse.

O governador reforçou que a prioridade é manter a ordem no Estado. “A gente tem que tratar as coisas com seriedade e responsabilidade, e a ordem vai prevalecer em Mato Grosso do Sul, assim como as ações voltadas às populações indígenas. Estou tratando com o Governo Federal, o Ministério dos Povos Indígenas e o Judiciário para buscar soluções. Mas não é dessa maneira, com invasões, que vamos resolver qualquer problema”, completou.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), também presente na agenda, afirmou que o Governo Federal não será conivente com crimes e defendeu a apuração rigorosa do caso. “Crime é crime e merece ser investigado, processado e julgado. O governo federal não é conivente com nenhum tipo de crime”, declarou.

O caso ocorreu na Fazenda Ipuitã, em Caarapó, onde cerca de 50 indígenas, segundo a Polícia Militar, expulsaram o caseiro e incendiaram estruturas da propriedade. Equipes do DOF e do Corpo de Bombeiros foram acionadas, e o grupo deixou o local no domingo (26).

De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Dourados, Gino José Ferreira, a propriedade já era alvo de invasões há cerca de 30 dias. “Invadiram a sede, colocaram os funcionários para correr e incendiaram as máquinas. É uma situação triste e que mostra uma inversão de valores”, lamentou. Com informações: Dourados News




Diário do Interior MS
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