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Câmeras de segurança registraram o momento em que o pai da aluna agride o professor dentro da escola, no Distrito Federal (Foto: Reprodução/TV Globo)
Por: Editorial | 28/10/2025 07:44
Um professor de 53 anos foi agredido com nove socos pelo pai de uma aluna dentro do Centro Educacional 4, no Distrito Federal, na tarde de segunda-feira (20). O caso ocorreu após o docente pedir que a estudante parasse de usar o celular durante a aula.
De acordo com informações da TV Globo, o professor contou que a agressão aconteceu quando ele se dirigia à sala de coordenação, durante o intervalo. “Já tinha terminado o primeiro horário, estava indo pegar pincel para usar na sala de aula. Ele não falou nada, já chegou me xingando e me socando”, relatou.
Segundo o docente, a confusão começou porque ele chamou a atenção da aluna, que se recusava a copiar o conteúdo do quadro. “Falei que não era para usar o celular, que era hora de copiar o conteúdo. Às vezes, permito o uso da calculadora do celular, mas não para redes sociais ou brincadeiras”, explicou.
Câmeras de segurança registraram o momento em que o homem entra na sala de coordenação e desfere vários socos na cabeça do professor, que tenta se proteger enquanto é contido por funcionários. Imagens mostram ainda a filha do agressor tentando interromper a briga e aplicando um “mata-leão” no próprio pai. Outras três estudantes presenciaram o episódio.
O professor ficou com hematomas nas costas e um olho roxo. “Já trabalhei em várias escolas, já tive discussões, mas nunca tinha chegado a esse ponto. Estou muito decepcionado”, disse à emissora. Ele afirmou que precisará de atestado médico e que não tem condições de retornar à sala de aula no momento.
O agressor foi identificado como Thiago Lênin Sousa. Ele foi levado para a 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), onde assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por lesão corporal, injúria e desacato. O homem vai responder em liberdade. Em depoimento, Thiago afirmou que a filha ligou dizendo ter sido xingada pelo professor e que, ao chegar à escola, “partiu para cima” do docente, mas negou ter feito ameaças.
Posicionamento da Secretaria:
Em nota, a Secretaria de Educação do Distrito Federal informou que a Coordenação Regional de Ensino do Guará acompanha o caso e que a Corregedoria da pasta vai apurar os fatos. O Batalhão Escolar foi acionado para reforçar a segurança na unidade.
“A Secretaria repudia qualquer forma de violência no ambiente escolar e reafirma o compromisso de garantir um espaço seguro, acolhedor e respeitoso para toda a comunidade”, declarou o órgão. Com informações: Primeira Hora MS
