|
Hoje é Quinta-feira, 27 de Novembro de 2025.
A atriz Paolla Oliveira fala sobre autoaceitação e a importância de se libertar da busca pela perfeição. (Foto: Reprodução/Instagram @paollaoliveirareal)
Por: Editorial | 31/10/2025 09:08
A atriz Paolla Oliveira abriu o coração sobre sua relação com o corpo e os desafios da autoaceitação. Em uma recente declaração, ela relatou momentos de ansiedade ao ler comentários sobre sua aparência e descreveu a sensação libertadora de finalmente se enxergar com gentileza.
“Eu ficava com a boca seca, sem ar, como se tivesse feito algo de errado. Mas esses dias eu vi uma dessas fotos e estava tudo bem. Foi libertador perceber que eu não precisava mais da validação dos outros pra me sentir em paz comigo”, contou Paolla.
A fala da artista reacendeu uma discussão importante sobre o impacto do olhar alheio na autoestima feminina. Para Renata Fornari, especialista em autoconhecimento e autoamor, o relato da atriz traduz o que muitas mulheres vivem em silêncio. “A internet amplificou o olhar julgador que a gente já tinha sobre nós mesmas. Antes era o espelho, agora é o feed. A comparação virou um reflexo coletivo. E é por isso que tantas mulheres vivem em guerra com o próprio corpo, tentando caber num padrão que muda todo dia”, explicou.
Renata destaca que a autoexigência constante está ligada a um medo profundo de não ser suficiente. “Toda mulher que se critica demais aprendeu, em algum momento, que ser amada dependia de agradar, de ser perfeita, de se encaixar. O corpo vira o campo onde essa ferida se manifesta, mas a dor é muito mais antiga que a celulite ou o ângulo da foto.”
Segundo a especialista, o caminho para a liberdade não está em se blindar do julgamento alheio, mas em abandonar as armaduras emocionais que sustentam a autocrítica. “A verdadeira liberdade não é deixar de ser julgada, é parar de se julgar junto. Quando você se reconcilia com o espelho, e com a mulher que te olha de volta, o olhar dos outros perde o poder.”
Renata é idealizadora do movimento “Ouse Ser Você”, que estimula mulheres a se libertarem das quatro armaduras emocionais que as afastam da leveza: a Controladora, a Autossuficiente, a Invisível e a Sabotadora. “A cura começa quando a gente percebe que não precisa mais ser forte o tempo todo. A força verdadeira é poder ser, sentir, errar, rir, existir, sem medo. Foi isso que a fala da Paolla nos lembrou: que tá tudo bem ser humana.” Com informações: O Fuxico
