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Professor de história desaparece após deixar o Brasil para lutar pela Rússia


Fábio Santos está há quatro meses sem contato com a família, que busca esclarecimentos junto a autoridades russas e brasileiras .
Família de Fábio Santos segue na busca por informações sobre seu paradeiro (Foto: Divulgação). Por: Editorial | 19/11/2025 07:26

O professor de história Fábio Santos, natural de Mato Grosso do Sul, desapareceu há quatro meses depois de deixar o Brasil com a intenção de participar do conflito na Ucrânia. Ele embarcou em maio deste ano e, desde então, não há informações sobre seu paradeiro.

Nos primeiros meses, Fábio mantinha contato com a família por meio de vídeos, fotos e mensagens sobre a rotina militar. De repente, todas as comunicações cessaram. “Faz quatro meses que não temos notícias dele. Até então ele conversava conosco, mas de repente tudo parou. Não conseguimos mais contato”, relatou sua irmã, Terezinha Sedei, de 52 anos, ao Campo Grande News.

Outras famílias de brasileiros que também foram para a guerra começaram a procurar Terezinha, relatando que perderam contato com seus parentes. Informações extraoficiais indicam que Fábio aparece como desaparecido no sistema do Exército russo, embora não se saiba se está ferido, em missão ou se houve algum outro problema.

A família tem tentado contato com autoridades russas e brasileiras, mas ainda não obteve respostas. “Queremos que a Rússia, por meio da embaixada, esclareça o que aconteceu”, disse Terezinha. A última comunicação de Fábio ocorreu quando ele avisou que seguiria para a linha de frente: “A última mensagem dizia que ele estava indo para o combate, que nos amava muito e que nos daria notícias assim que pudesse. Depois disso, nunca mais tivemos notícias”, lembrou a irmã.

Antes de embarcar, Fábio morou por anos em Campo Grande, em cidades do interior e no Rio Grande do Sul. Trabalhou como corretor, motorista de aplicativo e professor, demonstrando grande interesse pela história da Rússia. “Ele dizia ‘Mãe Rússia’. Sempre sonhou em conhecer o país”, recordou Terezinha.

Mesmo sem informações sobre seu paradeiro, a família mantém a esperança. “Acreditamos que ele esteja vivo. Ele deve estar em alguma missão e, em algum momento, vai se comunicar novamente. Enquanto isso, vivemos essa angústia”, afirmou. Terezinha pretende continuar buscando informações junto a autoridades e grupos de brasileiros que também foram lutar na Rússia. Com informações: Campo Grande News.




Diário do Interior MS
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