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Processo foi acompanhado pela Defensoria Pública e decisão levou em conta laudos médicos e riscos à gestante (Foto: Getty Images)
Por: Editorial | 27/11/2025 14:38
Uma mulher grávida de quase sete meses obteve autorização da Justiça para interromper a gestação de um feto sem possibilidade de sobreviver fora do útero, conforme avaliação médica. O caso, acompanhado pela Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, tramitou em segredo de Justiça.
De acordo com os laudos apresentados no processo, o feto apresentava grave malformação cerebral e comprometimento vital extremo. A gestante também havia sido diagnosticada com diabetes gestacional e a gravidez era considerada de alto risco, o que aumentava os perigos à sua saúde.
O defensor público responsável, Cássio Sanches Barbi, afirmou que a mulher manifestou de maneira consciente o desejo de interromper a gestação devido ao sofrimento físico e psicológico causado pelo quadro fetal. O pedido foi acolhido pelo Poder Judiciário, que autorizou o procedimento para resguardar a vida, a saúde e a dignidade da gestante.
Segundo Barbi, manter a gestação representaria risco à mulher e prolongaria um sofrimento sem qualquer perspectiva de sobrevivência para o bebê. Com informações: Top Mídia News
